Uma sequência de escândalos de corrupção tem aprofundado a crise política que assola o Rio de Janeiro: somente nos últimos quatro anos, seis governadores ou ex-chefes do Executivo do Estado foram presos ou afastados do mandato.
A polêmica mais recente envolve o atual mandatário, Cláudio Castro, do qual o sergipano André Moura (UB) é braço direito, e considerado um dos principais nomes abaixo do governador, que já foi alvo da Polícia Federal por suspeita de envolvimento em esquemas de corrupção.
Segundo informações de Brasília-DF, ele esteve próximo de ser preso, quase seguindo o mesmo destino de outros governadores do estado carioca.
Um relatório da Polícia Federal indicou que Cláudio recebeu pagamentos indevidos, totalizando R$ 326 mil e US$ 20 mil, em pelo menos sete oportunidades entre 2017 e 2019, período em que ocupava os cargos de vereador e vice-governador do estado.
Os ex-governadores do Rio de Janeiro que foram presos ou afastados nos últimos anos incluem Luiz Fernando Pezão (governador entre 2014 e 2018), preso em novembro de 2018 por abuso de poder político e econômico; Sérgio Cabral (governador entre 2007 e 2014), preso em junho de 2017 e condenado em 11 ações penais da Lava Jato, acumulando uma pena de 233 anos e 11 meses; Anthony Garotinho (governador entre 1999 e 2002), preso cinco vezes desde que deixou o cargo; Rosinha Garotinho (governadora entre 2003 e 2006), presa em novembro de 2017 por crimes eleitorais; Moreira Franco (governador entre 1987 e 1991), preso em 2019; e Wilson Witzel, afastado do cargo em 2020 e sofrendo impeachment em 2021.

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