O prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), voltou a disparar críticas contra seus próprios aliados, afirmando que há uma articulação dentro do PL de Aracaju para excluí-lo da administração de Emília Corrêa. Contudo, suas declarações não ficaram sem resposta.
Diante da acusação genérica de “fogo amigo”, o presidente estadual do PL, Edvan Amorim, desafiou Valmir a dar “nomes aos bois”, cobrando que ele explicite quem, dentro da legenda, estaria conspirando contra ele. Enquanto isso, seu irmão, Eduardo Amorim, outro minimizou o assunto e disse que não perderia tempo com essa polêmica.
A fala de Valmir, no entanto, levantou uma questão incômoda: ele quer ser a única estrela do PL e não aceita dividir os holofotes com Emília Corrêa, que chegou ao segundo turno da eleição em Aracaju sem precisar do apoio dele. Sua postura evidencia um comportamento de liderança pequena, que não aceita o crescimento de outros nomes dentro do partido.
Ao se queixar da falta de espaço na administração da capital, Valmir sugeriu que Emília, Edvan e Eduardo estariam agindo para destruí-lo politicamente. Com isso, ele criou um clima de desconfiança dentro da própria sigla e aumentou as especulações sobre sua possível saída do PL.
Resta saber se ele aceitará o desafio de Edvan e revelará, de fato, quem são os conspiradores que tanto menciona ou se continuará agindo como uma liderança isolada, refém do próprio ego.

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