Chegando ao sétimo mês de sua gestão, Emília Corrêa (PL), que tanto prometia furar a bolha do sistemão, vem protagonizando diversas polêmicas e uma série de desgastes públicos com decisões precipitadas que custaram caro à população de Aracaju. Crises como a do lixo, marcada pela interrupção abrupta dos serviços e acúmulo de resíduos nas ruas, além das denúncias e irregularidades envolvendo o transporte público, enfraqueceram rapidamente o discurso de que a elegeu. E esse desgaste, natural e crescente, tem aberto espaço para o crescimento do ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) nas pesquisas.
Agora, o pedetista tem aparecido com mais força nas recentes sondagens para o Senado Federal. Na última pesquisa divulgada pela Revista Realce nesta sexta-feira, 4, realizada pelo Instituto Gadu entre os dias 26 e 30 de junho, ele aparece com 11,24% das intenções de voto no cenário estimulado, ocupando a terceira colocação entre os possíveis candidatos.
O número representa um crescimento significativo em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, feito em abril, quando o ex-prefeito tinha 9,10%, figurando atrás de nomes como André Moura e com uma margem maior em relação aos líderes da pesquisa.
O crescimento de Edvaldo é interpretado por analistas como um movimento natural diante do enfraquecimento da atual prefeita. Além disso, ele tem mantido conversas nos bastidores com lideranças de diversas siglas, ampliando suas articulações para 2026.
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