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Má gestão, denúncias de corrupção e traições a aliados marcam mandato de Alberto Macedo

O prefeito da Barra dos Coqueiros, Alberto Macedo (UB), figura entre os atuais chefes do Executivo em Sergipe que enfrentam uma real possibilidade de não serem reeleitos. Essa tendência não é fruto do acaso, mas sim resultado de uma gestão problemática marcada por denúncias de corrupção, má administração e traições a aliados ao longo de seu mandato no município.

Após ter sido eleito em 2020 graças a força de articulação de Airton Martins (PSD), por exemplo, não demorou muito para que o gestor passasse a perna no ex-prefeito, bem como em outras lideranças que lhe ajudaram na época.

Além disso, sua gestão foi marcada por supostos casos de corrupção que, inclusive, ocasionaram na criação de uma CPI, para investigar supostas irregularidades na concessão de licenças e alvarás emitidos pela Secretaria Municipal de Obras Públicas.

Enquanto isso, os servidores assistem a administração criar inúmeros cargos comissionados, multiplicar contratos temporários, extinguir os cargos dos concursados para implantar uma terceirização desenfreada.

Ademais, sob sua gestão, o município registrou dados alarmantes. De acordo com o IBGE, 45% da população vive com meio salário mínimo, enquanto a taxa de desemprego se aproxima de 15%, e cerca de 40% dos habitantes não têm acesso a saneamento básico.

Com esses e tantos outros escândalos, a resposta do povo não poderia ser outra a não ser a rejeição. O gestor enfrenta uma alta desaprovação que, consequentemente, o faz tem uma baixa preferência do eleitorado nas mais diversas pesquisas divulgadas no município.

Em todas elas, Alberto fica atrás do ex-prefeito e ex-aliado, Airton Martins, que lidera com uma grande margem de diferença as intenções de voto para retornar ao comando da Barra.

Por essa razão, o prefeito corre contra o tempo a fim de reverter esse cenário, mesmo com as chances totalmente irreversíveis de mudança na opinião pública.

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