Notícias

Sergipe tira 260 mil pessoas da pobreza e registra 3ª maior redução de extrema pobreza do Brasil

Ações como ‘Prato do Povo’, ‘CMais Inclusão’, Agricultura Familiar e Mão Amiga contribuem para a saída do Brasil do Mapa da Fome.

Sergipe registrou números históricos entre 2023 e 2024, retirando 260 mil pessoas da pobreza e extrema pobreza em apenas um ano. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua/IBGE) apontam que a taxa de pobreza caiu de 44,1% para 36,4%, enquanto a extrema pobreza caiu de 8,1% para 4,5%, a 3ª maior redução do Brasil.

O resultado foi alcançado em um contexto nacional positivo, que levou à retirada oficial do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). Sergipe se destaca como um dos estados com menor taxa de extrema pobreza do Nordeste e com políticas públicas reconhecidas pela efetividade.

De acordo com a secretária de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, os números são consequência de uma atuação coordenada. “Estamos diante do reflexo de um trabalho intersetorial forte, com políticas públicas que não ficam no papel. A assistência social, a segurança alimentar e a inclusão produtiva andam juntas para transformar realidades”, destacou.

Entre as iniciativas que contribuíram para o resultado, o ‘Prato do Povo’ é um dos destaques, com mais de 1,3 milhão de refeições distribuídas em 21 municípios. O Restaurante Popular Padre Pedro, em Aracaju, segue atendendo cerca de 2.300 pessoas por dia.

Outro ponto central é o ‘CMais Inclusão’, que investiu R$ 47 milhões na transferência de renda e já beneficiou mais de 319 mil pessoas. No campo, o ‘Mão Amiga’ atendeu 23 mil trabalhadores rurais da laranja, da cana e do leite com auxílio financeiro durante a entressafra, somando R$ 24 milhões investidos.

A agricultura familiar também ganhou reforço com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que destinou R$ 28 milhões em compras diretas de pequenos produtores. A Feira da Agricultura Familiar, retomada em 2024, movimentou R$ 40 mil em sua edição fixa e outros R$ 78 mil na versão itinerante, garantindo renda e escoamento da produção local.

Deixe um comentário