Notícia

Yandra usa de importante pauta feminina para fingir que André Moura não é seu líder político

Diante da rejeição que o nome de seu pai, André Moura (UB), enfrenta em Aracaju – que a levou à sétima colocação nas eleições de 2022 na capital -, Yandra Moura (UB) está em uma busca desesperada para se desvincular de seu líder político, muitas vezes cometendo erros fatais em sua pré-campanha.

Nesta segunda-feira, 20, por exemplo, em entrevista ao radialista Marcos Aurélio, na Rede Rio FM, a pré-candidata usou de uma importante pauta feminina para fingir que André não está por trás de seu projeto político.

Na oportunidade, ela negou que o ex-deputado assumiria a gestão da capital indiretamente se fosse eleita, como acusou o senador Alessandro Vieira (MDB): “quem votar em Yandra vai estar entregando para André Moura os cofres de Aracaju”.

“Misógino, machista, inclusive eu disse à Ministra Carmem Lúcia no TSE, que estava sofrendo violência contra a mulher no meu estado, por parte de um Senador, e Tabata Amaral ficou surpresa ao saber que foi ele. Pasme, ele estava recentemente falando que combate a violência contra mulher”, respondeu Yandra, numa manobra para negar o que todos já conhecem como um fato.

Em 2022, por exemplo, com o slogan de campanha “Yandra de André”, a advogada foi eleita deputada federal, substituindo seu pai, que enfrentava impedimentos legais devido a seu envolvimento em processos por peculato e desvio de recursos públicos da prefeitura de Pirambu. André Moura foi condenado a 8 anos e três meses, embora tenha escapado da prisão. Além disso, sua ligação ao Governo do Rio de Janeiro, marcado por escândalos de corrupção e crime organizado, também pesou negativamente em sua imagem, que recai na jovem parlamentar.

Deixe um comentário